SBTCC - Núcleo Grande POA



SBTCC - Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan

Desde 1975 ensinando Estilo Tradicional Yang


Em PORTO ALEGRE (RS)

Locais e Horários para Praticar:

Local: Instituto Sulbrasileiro de Aikido
J. Guimarães, 171 - Sta. Cecília F:(51) 3333.7867
P.Alegre - RS - Brasil

Segundas e Quartas-Feiras - 08hs 30min

Local: Das LoQueSea
Crist.Colombo, 2185 - Sala 224
P.Alegre - RS - Brasil

Segundas-Feiras - 19hs 15min

Local: PARCÃO - Parque Moinhos de Vento
Junto do Moinho e da pequena cachoeira
Porto Alegre - RS - Brasil

Sábados - 09 hs, se não chover


Malu Darcie

Cref ......: 9259 G/RS

E-Mail ...: maludarcie@gmail.com
Telefone : (+55 51) 9919.3847


quinta-feira, 29 de março de 2012

1º Encontro Chi Kung e Tai Chi Chuan - Osório

No Espelho da Lagoa, os sonhos se encontram ...
23 a 25 de março de 2012 - Osório / RS
Quando pessoas que tem sonhos muito parecidos se encontram, tudo pode acontecer! Foi por este motivo que Ivete me apresentou para Helena, sua amiga de muitos anos! Tive a sorte de conhecer uma mulher forte e corajosa, dona de um altruísmo gigante sem deixar de ser simples e acolhedora!

Helena me levou até seu refúgio, o Espelho da Lagoa, uma área de 7 hectares debruçada sobre uma linda lagoa, no alto de uma pequena montanha em Osório, pertinho do mar. Um pequeno pedaço de paraíso que fica há menos de 1 hora de Porto Alegre, onde é possível resgatar a noção de amplitude e silêncio.

No Espelho da Lagoa, entre os dias 23 e 25 de março de 2012, reunimos um pequeno grupo para praticar Chi Kung e Tai Chi Chuan numa breve imersão de dois dias.


O portão (foto à esquerda) nos leva para este lugar lindo na foto à direita.

(clique nas imagens para ampliar)



A preparação deste evento iniciou em dezembro de 2011, quando Helena, Ivete e eu fizemos nossas primeiras reuniões. Numa ensolarada sexta-feira, junto com Helena e Ligia, pendurei nas árvores bandeiras consagradas contendo mantras budistas para abençoar o local.   (clique nas imagens para ampliar)


As 3 casas que serão demolidas este ano estavam em estado bem precário. Elas cederão lugar às estruturas de um espaço onde alimentação orgânica e terapêuticas integradas irão contribuir na educação e resgate de hábitos saudáveis. Os banheiros receberam pintura e peças novas, as áreas de circulação internas e externas foram revitalizadas, gramados aparados, iluminação redimensionada, bancos e paredes pintados ...
Uma verdadeira maratona !

(clique nas imagens para ampliar)

Do fundo do coração, acredito no trabalho em equipe. O convívio expõe nossos egos e desabriga do íntimo deficiências e talentos mútuos. A paciência no contato com as primeiras e a força gerada pela união das últimas são profundamente realizadoras.
Helena (à direita), Ivete (no centro) e Lígia (à esquerda) confirmam minha crença. São universos distintos que trabalham em fantástica sintonia. Sem elas este singelo evento não teria sido possível. A generosidade e o altruísmo delas me permitiram esta tentativa.





Helena mandando
ver no lava à jato !
As casas foram
totalmente lavadas por
fora e por dentro.

(clique nas imagens para ampliar)

 
Rael, filho de Helena. Um gigante
 em companheirismo, gentileza
e doçura disfarçado numa
estatura mediana e
presença despretenciosa.


(clique nas imagens para ampliar)

Pintamos paredes, bancos nos
jardins, banheiros, mais
tudo o que não precisava:
tênis, roupas, cabelo ...

Valeu parceiro, você foi demais ! ... Neste encontro também pude conhecer a noiva dele, uma menina maravilhosa que não mediu esforços em nos ajudar.

E apresento o super Dirceu, uma máquina de trabalhar que é pura simpatia e afabilidade, sempre escoltado pelo Spike. Nesta foto ele está nivelando o terreno para instalar um reservatório de 20000 litros de água.



Dirceu cavava terra e pedras.
Spike comia torrões da
primeira e carregava
as pedras por todos
os lados !

Ele também quase engoliu
os rapazes que trouxeram
os colchões novos e os
vidraceiros que fizeram
reparos em algumas
janelas. 


(clique nas imagens para ampliar)


A queridíssima Paula! Ela é
a colega que aceitou o nosso
convite e veio nos orientar nesta
breve imersão!

Além da competência na arte do Tai Chi Chuan, foi posta para pegar no pesado nos dois dias que antecederam o evento e não fez corpo mole !

Somos instrutores formados pela Soc. Brasileira de Tai Chi Chuan (SBTCC), em S.Paulo. Treinamos juntos mensalmente lá, mas aqui ela me deu aula sobre o uso da cintura para secar as folhas das saladas que seriam servidas do dia seguinte em diante.

Tudo atentamente supervisionado por Ivete, nossa chef . No tempo que morou na Inglaterra com seu esposo, ela ganhou experiência no assunto trabalhando num restaurante como auxiliar de um francês. Algo acontecido há anos preparou um belo presente para esta imersão: pratos coloridos, deliciosos e com uma apresentação linda. Mais uma mostra do amor e carinho da equipe de apoio.



Casa 1. Durante o dia era onde fazíamos breves reflexões. Era o nosso espaço 'coringa', caso o mau tempo impedisse as práticas ao ar livre.     (clique nas imagens para ampliar)






 
Voltando de uma prática no patamar próximo ao topo da montanha. O grupo era pequeno mas todos muito corajosos. Pessoas de todas as idades praticaram na terra, na grama, sempre terrenos irregulares.

Assim como no cotidiano, não há como contar com momentos ideais para passar pelas experiências que a vida nos reserva. O grupo mostrou maturidade e encarou as adversidades com ótimo humor. Ele só balançou um pouco quando sujamos nossos tênis de grife nesta terra fofa e cheirosa, de frente para um horizonte esplêndido.

(clique nas imagens para ampliar)

 
 





Nos  intervalos, momentos breves para um lanchinho e descanso, sempre seguidos das badaladas do sino da 'sargento' Malu para acabar com a diversão.

Nesta imagem da esquerda, eu (atrás da pilastra de madeira) e a Elisa (de costas com camiseta branca) estamos praticando o tai chi chuan do chimarrão. Estilo exclusivo do Rio Grande. Igual a cerveja Polar, não exportamos. Quer praticar? Só aqui com a gente!


Olha eu aí, toda descabelada num dos intervalos ... O delicioso vento da montanha e da lagoa acabando com minhas chances de conquistar um príncipe encantado (daquele tipo que gosta de cabelo com chapinha) ! ...



A Stela curtindo uma quietude e um potinho de sobremesa, enquanto descansa da nossa algazarra. Mas a gente nem fala tanto, né??? ...

No final da tarde, quando o clima está bom e o céu limpo, a lagoa fica como na foto abaixo.



Era com este visual básico que a gente praticava tai chi chuan desce 7 horas da manhã.


 
 (clique nas imagens para ampliar)

A lagoa, o verde e o infinito decorado com as nuvens foram o pano de fundo mágico para momentos que ficaram impressos em nossos espíritos.  Olha só o Carlinhos lendo um pouquinho ... 


A incansável equipe sem a qual não teríamos tido a oportunidade de vivenciar esta experiência.



Eles, junto com as instrutoras Paula Faro (S.Paulo) e Rosaura Coronet (Canoas) nos ajudaram a praticar tai chi chuan durante um final de semana em que competência técnica casou harmoniosamente com o amor incondicional. 

A galera corajosa que encarou os desafios do terreno íngreme
para aprender mais sobre Tai Chi Chuan.

 
O almoço de domingo. Juntamos as mesas que estavam distribuídas em duas salas para confraternizar.
(clique nas imagens para ampliar)
  Nos copos, um tiquinho da única garrafa de um
espumante espanhol (não francês), presente da Elisa. 
 


A majestosa lagoa não
se importa em ser
 silencioso espelho
das nuvens que brincam
ao sabor do vento
na  imensidão  azul. 




 
Um especial agradecimento aos instrutores, ao grupo de praticantes que aceitou nosso convite, e à espetacular equipe em nossa retaguarda.

Mas tudo isto só aconteceu por causa das bençãos de nossos mestres
Yang Zhenduo, Yang Jun, Angela Soci e Roque Severino.

Muito obrigada aos queridos e
insubstituíveis Mestres !
 

China 2010 - O Coração volta a tocar seu Solo

Cada um de nós começou esta viagem em tempos diferentes por conta dos preparativos. No meu caso, iniciou em 2007 quando adotei um esquema de vida espartano para levantar os recursos necessários e ter o privilégio de estar em lugares especialmente escolhidos para esta oportunidade. Escrevendo a matéria me permito viajar de volta a eles. Convido-os a vir comigo por este país imenso e rico em contrastes, com um povo gentil, pragmático e dono de tradições milenares. Mesmo aproveitando bem o tempo, a gigantesca China nos permitiu conhecer apenas uma pequena parte sua. Espero que apreciem.

Céus da Mongólia
(clique nas imagens para ampliar)
 Deixamos o Brasil no meio de agosto, sobrevoamos o Atlântico, o Mar Celta e o Mar do Norte, chegando em Amsterdã. Os arredores do Aeroporto Schiphol são belíssimos, palavra esta que será muito repetida nestas memórias. Cruzamos os céus de vários países do norte até a Rússia. Os nomes das cidades russas sob nossos pés iam desfilando nas telas da aeronave – Tomsk, Krasnoyarsk, Angarsk ... Passando pela Mongólia, Beijing começou a apontar nos marcadores, após mais de 30 horas insones. Ao final de 36 horas (e alguns anos de intervalo), meu coração tocou novamente o solo chinês. Além do Rodrigo, Solange e Walter, o intenso calor e umidade foram meus companheiros num ano onde o verão foi especialmente longo.

A partida no Salgado Filho
(clique nas imagens para ampliar)


 
Aeroporto Schiphol, Amsterdã.
Os arredores são lindos. Quase caí do avião quando vi os campos e os moinhos.
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A Solange supervisionando os ajustes para eu receber uma deliciosa massagem com jatos de água.
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O Walter também aderiu à massagem para aliviar o cansaço de quase 20 horas circulando entre Porto Alegre, São Paulo e Amsterdã. 
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Malu Darcie
Cref 9259 G/RS
:)

 

China 2010 - Beijing


Ou 'capital do norte', foi a maior cidade do mundo por séculos. Hoje são cerca de 10,3 milhões de habitantes circulando em avenidas limpas, largas e arborizadas, coloridos jardins e canteiros, quadras enormes com edifícios novíssimos e de arquitetura arrojada, com ilimitada criatividade. O trânsito é caótico. Todos convertem para qualquer direção; tudo pode. O mar de bicicletas que encontrei em 2002 (primeira vez), cedeu lugar a carros potentes. Mas eles dirigem como se fossem bicicletas: buzinando e fazendo manobras impensáveis. Nos 3 primeiros dias foi uma sorte não sermos atropelados.

(clique nas imagens para ampliar)
 
Tomar um táxi foi outro desafio: quando conseguíamos que um parassem, ele nos perguntava para onde íamos (em mandarim, claro). Apontávamos no mapa; o motorista arrancava o carro esbravejando e ficávamos plantados na rua, perplexos. Nunca saberemos o que diziam. Nosso consolo é que eles faziam o mesmo com seus conterrâneos. Logo aprendemos a nos jogar dentro dos táxis assim que alguém descia, impedindo que os motoristas tivessem alternativas. Apontávamos o destino no mapa com cara de poucos amigos, e eles não tinham como escapar. 

Beijing, onde estive em 2002 pela primeira vez, está totalmente remodelada e muito mais atraente. Mas conserva suas tradições em parques e monumentos onde passamos dias maravilhosos.

Conrad Beijing
(hotel da rede Hilton)
(clique nas imagens para ampliar)





Tiananmen Square, no coração da cidade
                                       Torre da CCTv (televisão estatal)
(clique nas imagens para ampliar)













Beihai Park
A noroeste da Cidade Proibida, é o maior (62 hectares), mais antigo e bem preservado dos centenários jardins imperiais. Foi construído de acordo com as descrições da lenda de 3 montanhas mágicas – Penglai, Yingzhou e Fangzhang, cujas águas e ervas medicinais teriam o poder de dar a imortalidade aos homens. A escavação dos imensos lagos forneceu o material para a construção das colinas.

Construído na Dinastia Liao (916 a 1125 d.C), passou por muitas alterações até abrir suas portas aos 'mortais', em 1925. É refinado e grandioso. Passamos muitas e muitas horas andando por lá.

Já na chegada, as dimensões impressionam. (clique nas imagens para ampliar)

 


Os jardins são belos e gigantescos.
Exuberância para todas as direções.
(clique nas imagens
     para ampliar)















A riqueza nos detalhes estão por toda a parte, como no portal desta pequena pagoda, mais um de inúmeros belos recantos.











 
Uma linda ponte de pedra, em um dos gigantes lagos artificiais.
(clique nas imagens para ampliar)






Em primeiro plano, um mar de flores de lótus. Ao fundo, no alto da montanha, a grande Stupa.

 Vídeo (internet) de 2 minutos com belas imagens 
de locais onde estivemos

http://www.youtube.com/watch?v=kQG1WfQ_9nE&feature=related 

Na saída do parque, como em muitos outros lugares, pessoas escrevem poemas nas calçadas, com água e um grande pincel. São improvisados como as trovas aqui do Rio Grande. Há medida que secam e desaparecem, liberam o espaço para a criatividade inesgotável.

Detalhe: muitos, dada sua habilidade, usam dois pincéis ao mesmo tempo, desenhando diferentes ideogramas simultaneamente. É o
caso do senhor que aparece na foto abaixo. Perguntou de onde eu vinha e em segundos construiu um poema desejando a vida longa e a boa sorte aos povos da China e do Brasil. Não esquecerei a sua simpatia e destreza.



Neste vídeo dá para ter uma ideia da habilidade e delicadeza

Bell and Drum Towers
Torres do Sino (Gulou) e dos Tambores (Zhonglou)

Na dinastia Han, as horas eram marcadas ao som de tambores durante o dia; à noite, eram marcadas por sinos. Esta regra e esta arquitetura de torres se espalharam por quase toda a China, desde então. Estas duas foram construídas em 1272 e reconstruídas 2 vezes após incêndios.

Da esquerda para direita: a Torre dos Tambores, a Torre dos Sinos, e a temida escadaria para os tambores tem mais de 100 degraus. Nesta foto, estou no topo dela. (clique nas imagens para ampliar)

 



A Torre do Sino abriga o maior e mais pesado sino do país: 7 metros de altura e 63 toneladas. Isto é o que se pode chamar um objeto de peso.

(clique nas imagens para ampliar)

 

Na direita, fotografei imagens dos detalhes desta peça gigante e maravilhosa. Eu custava a acreditar no que meus olhos viam. Grandeza nas formas, detalhes ricos e delicados.

Na base do sino (na esquerda), os trigramas do I'Ching. 






Clapsidra: um medidor de tempo movido à agua. A cada 5 minutos, o homenzinho batia os pratos.

Clique nas imagens para ampliar e certamente irá se deliciar com a beleza das formas.

















O show dos tambores foi muito emocionante. A Torre dos Tambores tem quase 50 metros de altura.

A subida da escadaria tira o fôlego. São mais de 100 degraus e uma inclinação de 60º. A descida mete medo até em super herói. Mas vale à pena, pois a vista da cidade é maravilhosa, de 360º.






O rufar impressionante dos tambores nos premiou com 10 minutos de ritmo, perícia e habilidade. Eu fiquei sem palavras. É absolutamente imperdível.
Sempre que eu voltar à Beijing, não deixarei de voltar aos tambores.







Registrei alguns momentos em vídeo para que possam ter uma ideia deste espetáculo.
Esta rapaziada não 'atravessa no samba', podem ter certeza.




Forbidden City
Foi palácio imperial desde meados da Dinastia Ming até o final da Dinastia Qing. A Cidade Proibida marca o centro da cidade antiga. É o maior palácio do planeta, hoje convertido em museu. Cobre uma área de 720 mil metros quadrados, com 980 edifícios e mais de 8700 salas.

No mapa ao lado, pontilhada em vermelho está a linha imaginária que separa o Pátio Interior (norte), do Pátio Exterior (sul). É rodeada por uma muralha de 8mts de altura, um fosso de 6mts de profundidade e 52mts de largura. Impidia a entrada e a saída.
(clique no mapa para ampliar)
 



A - Portão Meridiano, ao sul
B - Portão da Grandeza Divina, ao norte
G - Galeria da Harmonia Suprema

A cidade foi planejada com base nos princípios filosóficos (yin-yang, 5 elementos, os trigramas do I'Ching) e religiosos (Taoísmo e Budismo). Tem 3 eixos verticais no sentido norte-sul. Os edifícios principais ficam no eixo central. A área de Pátio Exterior era destinada aos cerimoniais; o Pátio Interior servia de aposentos para a família imperial.

Quase todos os telhados são com telhas amarelas, a cor do imperador. As arestas sustentam uma linha de estatuetas que definem o grau de importância do edifício.
(clique nas imagens para ampliar)

Esta é uma das cumeeiras do Palácio da Harmonia Suprema, o único com 10 estatuetas.


  
Entrada sul, o Portão Meridiano. São 3 passagens: a central era exclusiva do imperador.

 













Detalhe na parede externa de um
dos palácios.
(clique nas imagens para ampliar)





Mandalas em motivos florais
(clique nas imagens para ampliar)










Os Leões da Guarda Imperial merecem atenção. Em primeiro plano está o macho representando o poder supremo (o imperador), e descansa uma pata sobre a bola que simboliza o Universo. A fêmea, ao fundo, representa o poder sobre a vida (a imperatriz), tendo um filhote sob uma das patas.





Trono no Palácio da Harmonia Suprema.
(clique nas imagens para ampliar)













Saímos pelo portão norte, após atravessar os jardins imperiais, atravessamos uma avenida e entramos no Parque Jingshan. Mesmo com o sol nos castigando, subimos as escadarias da Colina do Carvão (muito alta). Foi construída artificialmente (como tantas outras), com solo extraído por ocasião da construção do fosso e de lagos artificiais próximos.

Do alto de Jingshan temos a melhor vista panorâmica da Cidade Proibida. Meus companheiros de viagem já tinham percebido que as escadarias imensas estavam por todo o lado. Dentro desta linda pagoda, no alto da Colina do Carvão, Shakyamuni Buda derrama suas bençãos.


Esquerda: Cidade Proibida

Direita: O lago artificial do
Beihai Park





Great Wall
A Grande Muralha, estrutura militar construída na China Imperial ao longo de 2 milênios, se estende por várias partes (indicada  na linha vermelha, no mapa à direita), desde o Mar Amarelo (litoral nordeste) até o Deserto de Gobi e Mongólia (no noroeste).

Foram usados blocos de calcário, granito e tijolo, de acordo com a região da construção. A liga destes blocos era com uma argamassa de barro e farinha de arroz com cal hidratada. Começou a ser feita em 221 a.C, e se estende por 8850 km. As estimativas são de terem usado 300 milhões de m3 de material, suficiente para erguer 120 pirâmides de Quéops (a maior delas). Os trabalhadores que morriam eram enterrados sob os blocos.



Ju Yong Guan é um dos 4 pontos mais conhecidos. É um lugar lindo e bem menos visitado que Badaling. Os outros dois pontos são Mutianyu e Simatai (mais distantes de Beijing e bem mais tranquilos).

À direita, o conjunto de prédios na entrada.
(clique nas imagens para ampliar) 



Aqui em Juyongguan estamos a cerca de 60 km de Beijing e a Muralha está ligada a Badalin. Quem tiver fôlego para escalar seus degraus irregulares, pode tentar uma caminhada de 25 km.



Confesso que não me interessei.
A Sol, Walter e Rodrigo subiram esta montanha.
(clique nas imagens para ampliar)




Eu atravessei as fortificações (fotos acima) sobre o lago da represa e fui para o lado oposto. Do alto do grande terraço sobre o lago, pude ver que o lado que eu estava escolhendo estava praticamente vazio.

À medida que caminhava, mais feliz ficava por minha escolha. Tudo o que eu queria era poder andar sozinha e sossegadamente. Não fiz muitas fotos pois eu queria curtir, estar, me entregar para aquelas monhanhas novamente, após tantos anos.

Atravessando para o outro lado, caminhei por um pequeno bosque, de onde tinha a vista da foto acima. Parecia muito fácil chegar até lá, apesar do calor forte e da umidade pesada.



Numa parte da trilha, encontro com este pequeno Buda. No galho a suas costas, as pessoas amarram fitas com seus nomes pedindo bençãos e proteção.
(clique nas imagens para ampliar)




Começa uma subida suave e encontro este belo dragão sobre um caldeirão. 

Dava a sensação de querer voar para as belas montanhas no entorno.







E então eu deparo com uma subida íngreme. Os degraus eram muito altos e a inclinação me deu muito medo. Eu só pensava que não ia poder errar na descida, senão ...



Só depois de chegar ao topo desta escadaria é que o terreno ganhava uma inclinação um pouco mais suave.

Me segurei forte no corrimão, igual fiz ao descer a escadaria na Torre dos Tambores. Nesta foto eu estou rindo, mas é de medo.
(clique nas imagens para ampliar)
















Aqui já está bem suave.







Um pouco depois, um platô e um suave declive em rampa, para mais uma subida daquelas.

Neste ponto eu consegui descansar à sombra de uma pequena árvore.
Tomei água e coragem e segui.
(clique nas imagens para ampliar)










Um pequeno grupo passou por mim. Estou no meio da rampa, tomando coragem para encarar mais esta subida.




Só então cheguei no trecho da foto abaixo, aquele que eu enxergava por trás daquele bosque, lembram??? Ali tem uma das centenas de torres de observação.
(clique nas imagens para ampliar) 







 





Cansada e grudando, parei de fotografar. Daquele momento em diante, andei sozinha e conversei com as montanhas. As muralhas pareciam ser minhas, as montanhas eram minhas, o céu, o silêncio, a terra, o vento.



Tudo estava ali para mim. Eu estava ali para tudo.


 







Na volta, parei numa das janelas da torre de observação e fotografei as montanhas.

Nesta viagem eu conversei muito com as montanhas ...
(clique nas imagens para ampliar)




Ao final da tarde, o grupo se reuniu para voltar para o hotel. Apesar do cansaço e do calor, caminhar pelas muralhas é sempre algo especial.




A Grande Muralha e as montanhas são grandiosas e misteriosas. Se você permitir que seu coração silencie, elas também irão conversar com você. Não é algo possível de ser descrito, mas você nunca mais vai esquecer.
E nunca mais será a mesma pessoa.  



Para fechar o dia e aliviar a sede, fomos levados à principal
casa de chás de Beijing.

Isto se tornou um problema.
Depois que se prova os maravilhosos chás chineses
não se quer mais tomar qualquer outro chá, nem os famosos ingleses.


O Homem de Beijing
Na pequena aldeia Zhoukoudian, 50 km à sudeste da capital, no monte Longgu há uma caverna enorme onde foram descobertos fósseis humanos e animais. As escavações oficiais começaram em 1921, com um geólogo sueco e um paleontólogo austríaco.

O museu abriga fósseis de 40 seres humanos, fósseis de animais e milhares de peças de pedras trabalhadas para servir de lanças e facas.

É neste local que está o crânio humano mais antigo que a ciência conhece.


 
Eu e Walter na entrada do Museu.
(clique nas imagens para ampliar)
 








Um antigo trabalhador
nas escavações,
hoje trabalha
no museu. 

A caverna, a 20 minutos de caminhada do
prédio do museu. 
















Yonghe Gong - Lama Temple
Também conhecido como Palácio da Paz e Harmonia, é um dos maiores e mais importantes mosteiros do Budismo Tibetano da Escola Geluca.

À direita, vista
aérea do mosteiro.
 

Um dos portões de entrada, com ricos detalhes esculpidos em madeira.
(clique nas imagens para ampliar)


 





São várias pagodas ao longo de um eixo. Cada uma delas tem sua temática voltada para um Buda específico. Eu sou suspeita, pois tudo neste lugar me encanta. Meu coração bate forte quando entro em cada um dos prédios. A energia deste lugar me faz sentir em paz. É um lugar onde é fácil entrar, mas muito difícil para sair. Eu não queria ir embora.

No prédio principal, as estátuas dos Budas dos 3 Tempos: no centro, Shakyamuni (presente); na direita, Kasyapa Matanga (passado); na esquerda, Maytreia Buda (futuro). Nas laterais, as estátuas dos 18 arhats (praticante com elevado grau espiritual) e um mural com o Bodhisatva Avalokitesvara (Buda da Infinita Compaixão). A beleza deste pavilhão é indescritível.
(clique nas imagens para ampliar)





Monges de todas as idades circulam e nos misturamos a eles.

As oferendas de incenso espalham deliciosos aromas por todo o mosteiro.
(clique nas imagens para ampliar)









Nos pátios, belas esculturas, jardins e recantos. Tudo transpira paz e harmonia que penetram nosso espírito.









Pavilhão dedicado ao Buda Maytreia.
(clique nas imagens para ampliar) 





 




No Pavilhão das Dez Mil Bem Aventuranças, o último e maior de todos, Maytreia está em pé, esculpido num tronco único de sândalo branco com 26 metros de altura.

Faz alguns anos que ele foi pintado. Eu desconheço o motivo.
 

 


 















Mesmo sem o perfume do sândalo, é impressionante. Fiquei maravilhada como da primeira vez que o vi, em 2002.





Liu Li Chan
Hutong é a região onde estão preservadas as antigas construções. Quando se entra nesta área da cidade temos a impressão de ter atravessado uma dobra de tempo e retornado alguns milênios para a China imperial.  (clique nas imagens para ampliar)

 
 

 





Os recantos são lindos. Quase tudo foi restaurado para receber turistas.







A Solange tirou os
sapatos e sentou,
cansada.

As belas lanternas.


Liu Li Chan é uma região onde se pode encontrar uma grande variedade de porcelanas, caligrafia, esculturas e obras de arte tradicional chinesa. Tem casas de chá, obviamente. Foi lá que fiz meu carimbo.



Ming Tombs
Fica cerca de 50 km a noroeste de Beijing. Um complexo enorme, com mais de 120 km2, com mausoléus de 13 imperadores, 7 tumbas para as concubinas.

Apenas 3 estão acessíveis a visitantes: Changling é a maior delas (onde estivemos), Dingling (a mais delicada e bela) e Zhaoling.
(clique no mapa para ampliar)




  

(clique nas imagens para ampliar)


 








Acima: entrando em Changling



À direita, em cima: acesso para a tumba principal.


À direita: a tumba do Imperador Yongle 








O poderoso Imperador Yongle. Esta estátua é em bronze e bem grandinha.
(clique nas imagens para ampliar)







Na saída do parque, reencontrei algo que me causara muito espanto na primeira vez que vi (em 2002).

Uma tina de bronze, ricamente decorada e cheia de água. A gente molha as mãos na água
e passa suavemente nas alças. O som da mão molhada faz a água vibrar até levantar e salpicar seu rosto.

É MUITO INTERESSANTE E DIVERTIDO !
(clique nas imagens para ampliar)


Mas só funciona se você encontrar a forma
correta de tocar nas alças ...

Senão, a água não levanta !


Prince Gong's Mansion
Foi construída em 1777, na Dinastia Qing. O lugar é belíssimo. Era a residência mais ornamentada e extravagante de um príncipe da China Imperial. Em minha opinião, só perde para o Palácio de Verão.




Na entrada, uma das mais bonitas esculturas dos Leões (aqui é o macho) que encontrei.
Para mim, ganha disparado dos Leões de bronze da Cidade Proibida.
(clique nas imagens para ampliar)




Ocupa 60.000 metros quadrados. Seus lagos artificiais com chafarizes espalham os sons das águas e despertam a vontade de sentar à sombra do arvoredo sem tempo para sair.
(clique nas imagens para ampliar)




Passou por um longo período de restauração e foi reaberta ao público em 2008.
Que bom !!!














O cuidado com os detalhes, a riqueza das formas e cores nos jardins e construções, dos telhados aos lagos.

(clique nas imagens para ampliar)




Encontrei este recanto bem básico
para descansar um pouco ...

Era impossível (para mim) imaginar uma residência dentro de jardins e lagos ocupando 60.000 metros quadrados. Então caminhei por tudo para poder ter ideia. E num calor abrasador.

Reformulei meu conceito de extravagante ...


Neste vídeo de quase 1 minuto eu pude dar uma geral na área central da mansão onde fica o maior dos lagos. Os lagos menores construídos em níveis um pouco mais elevados, despejam suas águas neste lago. Daqui ela é bombeada para cima novamente, num ciclo interminável.



The Summer Palace
O Palácio de Verão é chamado de Yiheyuan (significa 'Jardim da Harmonia Cultivada'). Ocupa quase 3 km2, mas seus lagos ocupam 70% da área total. O Lago Kunming tem pouco mais de 2 km2; nele transitam pequenos barcos como o que usamos e barcos para grupos maiores, com casco em formato de dragão.
(clique na imagem para ampliar)


Os dois vídeos a seguir (da internet) tem
pouco mais de 2 minutos cada um, mas com belas imagens.

The Summer Palace Park (1/2)

The Summer Palace Park (2/2)

Logo que chegamos fomos direto para o lago, alugamos um barquinho e circundamos toda a Colina da Longevidade.  Ela tem 60 metros de altura; foi construída com o material escavado para expandir o lago original (bem menor). Entramos pelo portão sul.



Junto a este belo portal, na beira do lago, é onde se tomam os barquinhos.
(clique nas imagens para ampliar)

Nós chegamos nele via um acesso à direita. E neste acesso, num canto do lago, tem uma grande área coberta de flores de lótus (foto abaixo, na direita).


 

  Foi neste recanto que fiz a foto
mais bela desta viagem.
Logo depois das flores,
os barquinhos.
(clique nas imagens para ampliar)



Esta é A FOTO desta viagem. A tele objetiva captou a imagem que o olho humano não pode captar.

A luz parece vir de dentro da flor. É simplesmente encantador. No miolo, o tom amarelo vivo.

Um ou dois depois, provei uma prato com miolo de flor de lótus. Tem um sabor delicado e extremamente agradável.

(clique nas imagens para ampliar)















A galera confiou em mim para pilotar o barco.
(clique nas imagens para ampliar)





 Passeamos por todo o lago
e voltamos ao pier sãos e salvos.






Saindo do pier, atravessamos o Longo Corredor, o maior corredor residencial do mundo, por onde a Imperatriz costumava passear.
(clique nas imagens para ampliar)







O Pagode do Incenso Budista foi erguido sobre uma base de pedra de 21m de altura. A escadaria em forma de losango é gigantesca.

Nós subimos a colina por caminhos que cruzam os edifícios anexos até chegar ao ponto indicado com seta na foto à direita. Todo este conjunto de arquitetura clássica fica na face sul da colina.
(clique nas imagens para ampliar)


Aqui já estamos atrás do pequeno pagode que fica ao lado do Pagode do Incenso Budista, de onde se tem uma vista magnífica para o lago (mesmo ponto indicado na seta).
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Fiz a foto acima e então girei para a direita e fotografei o grande Pagode do Incenso Budista.




Só depois é que percebemos que eu havia pego o Walter (primeiro plano, bem na base) fotografando a vista.
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Na face sul da colina, o conjunto de prédios enfeita tudo. Ali a Galeria Dispersante de Nuvens, o Templo da Virtude Budista e o Templo do Mar de Inteligência.

O Pagode do Incenso Budista fica no centro do Templo da Virtude Budista. 
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O Pagode Vidrado Duobao está no topo da Colina da Longevidade (marcado com seta, foto à direita).

O Pagode Vidrado Duobao, também com 3 andares, tem todas as fachadas cobertas por centenas de pequenos Budas vidrados.


As portas enormes são laqueadas em vermelho, tem lindas maçanetas entalhadas em dourado e estão encravadas num belo arco de pedra delicadamente esculpida.
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Do outro lado da colina, na face norte, a encosta rochosa com exuberante  por área verde.

Ali pudemos descansar e nos refrescarmos um pouco.  A vista também é maravilhosa. E a melhor parte é que começávamos a descer, finalmente.
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Descendo esta face da colina em direção ao portão norte, se chega à encantadora Rua Suzhou.


A sensação de ter atravessado uma janela no tempo aparece de novo. Na China é sempre assim. Num momento você está numa avenida com edifícios ultra modernos. Dobra uma rua e mergulha de volta para os tempos dos imperadores.

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A 'rua', na verdade, é um canal artificial. O cenário nos transporta para o sudeste chinês imperial.




Paramos para almoçar. Pratos típicos deliciosos e muita água.
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Depois do descanso, retomamos as caminhadas. Na 'rua' se encontra uma variedade de lojas e restaurantes. Uma miniatura de Liu Li Chan, mas bem mais encantadora. É pura magia ...

Quase na saída dela, um recanto com uma pequena 'floresta' de flores de lótus.






E fui aproximando a tele objetiva ...
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E olhem só no que deu ...  Não é lindo ?!! ...

Nós andamos um dia inteiro pelo Palácio de Verão e não visitamos tudo.

Uma dica:
Dedique 2 dias para o Palácio de Verão

Tenho certeza que você não se arrependerá.

Vale à pena investir um tempinho para dar uma olhada no vídeo Beijing Summer Palace. Tem cerca de 10 minutos, mas se você gosta de belas imagens, vai se deliciar.



Tanzhe Temple
Nas montanhas que ficam à oeste da capital, este belo templo Budista não é muito visitado por turistas. Assim, pouco concorrido. Isto equivale à oportunidade de fazer um passeio tranquilo, e desfrutar das belezas de um lugar sem tumulto nem muita gente.

As montanhas são visíveis de dentro do Jardim Botânico. Variam de 100 a 1900 metros de altitude.

Contam as lendas que os dragões ainda voam entre elas, e que muitas delas são dragões disfarçados (referência às formas onduladas das montanhas).

Nestas montanhas fica o conhecido Fragrant Hills Park.




Portão de entrada do templo.

Após o Portão Principal, os templos e pagodes estão arranjados sobre 3 eixos no sentido norte-sul.

No eixo central estão 3 grandes templos: Deveraja Hall, Mahavira Hall (o principal), e Vairochana Pavilion.




O mosteiro é um dos mais importantes do país; tem cerca de 1700 anos de idade. Foi construído na Dinastia Jin.


Tem recantos belíssimos.
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O mosteiro fica na encosta de uma grande montanha.

Subindo até o final, se pode descansar nesta varanda com treliças de bambus e lanternas vermelhas.

É um lugar belo, tranquilo e perfumado pela floresta. Fiquei sentada ali muito tempo. Queria ficar ali pelo resto da vida. 
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O monolito tem esculturas
delicadas e está cercado
de belas buganviles.
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Este monolito fica quase na saída do mosteiro. E quando saí, olhei para uma trilha larga e calçada que subia a montanha por outra face.

Não pensei duas vezes: comecei a subir ...



O que encontrei aqui, não encontrei em nenhum outro lugar: uma vertente foi canalizada desde o topo da montanha. Subi por mais de 1 hora, não cheguei ao topo, voltei.
Mas neste ponto, nos primeiros 10 ou 15 minutos de subida, encontrei esta bela fonte. O canal cai em 3 lances e depois segue adiante.

Tudo na China clássica tem o número 3 (telhados, fontes, pagodes ...)



Me refrescando !












Brinquei a valer nesta delícia de lugar ...

 




A fonte no detalhe. Vou fazer uma réplica dela aqui nas montanhas, no Ninho das Águas.




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O som suave da água descendo a montanha ...




 

Temple of Heaven

O Templo do Céu é o maior complexo de templos taoístas do país. Foi construído em 1420 e utilizado para cerimônias pedindo bençãos celestiais para as colheitas da primavera, e para dar graças, no outono, pelos frutos colhidos.

 


É uma construção bem conhecida, talvez um dos pontos mais representativos quando se pensa em Beijing.


A Sala das Orações pelas Boas Colheitas é um prédio circular com 30 metros de diâmetro e 38 metros de altura, apoiado em 28 pilares de madeira. Os 3 terraços de mármore branco sobem sem a ajuda de nenhuma viga.



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Toda esta maravilha arquitetônica é
encaixada. Não há um único prego.
Mas o que me tira realmente o fôlego
quando estou aqui é a grandeza mesclada
com a delicadeza das formas, o requinte dos detalhes e o colorido inebriante.


 


 A beleza nas formas também espalhadas para além do templo.




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E também tem algo neste parque que sempre me faz voltar. Como é muito grande, tem muito mais gente praticando tai chi chuan sob o arvoredo, além uma infinidade de casais que se reúnem bem cedinho, de manhã para dançar.

 
Na primeira vez que estive lá, em 2002, eu não conseguia acreditar no que meus
olhos viam. Fiquei louca para dançar junto, mas a vergonha foi mais forte.
Desta vez, não me intimidei. Entrei pelo portão que dava direto
onde eu queria. E lá fui eu: dancei por cerca de 10 minutos
com a simpática senhora de camiseta vermelha !

Meus companheiros de viagem fotografaram de longe ...
Mas tem um vídeo para vocês verem !

Um ótimo jeito de começar o dia: 




Temple of Confucius

Construído em 1302, ocupa uma área de 20000 m2, com jardins maravilhosos, para variar.
 


 










Pilares de pedra guardam os nomes de muitas gerações de estudiosos que passaram nos exames da Academia Imperial (bem próximo dali).

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Não é um destino procurado por turistas. Portanto, é uma ótima opção para desfrutar da atmosfera tranquila do lugar e saborear a magia de um ambiente acadêmico da antiguidade voltado para a ética.


 








 


Esta árvore estranhamente encantadora, num recanto do templo, capturou meu coração.





Ela é gigante ! Não resisti e fiquei
um bom tempo abraçada !
Neste momento eu me despedi
de Beijing, muito feliz por, desta vez,
ter podido estar em todos
os lugares planejados
havia muito tempo ! 

 




Malu Darcie
Cref 9259 G/RS
:)